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Medir fendas e fissuras é mais fácil graças a novo equipamento desenvolvido no INEGI

15 abril 2022

Detetar e medir fendas e fissuras, antes sequer de atingirem proporções visíveis a olho nu, é essencial para avaliar o estado de conservação de vários tipos de estruturas. Os métodos baseados em processamento de imagem são as ferramentas mais utilizadas, mas a abordagem ainda levanta alguns problemas.

Para melhorar este contexto, uma equipa de investigadores do INEGI está a criar uma nova abordagem para aumentar a resolução espacial das medições na frente da fenda. Significa isto que as imagens captadas serão mais «nítidas» e a capacidade de medição das fendas será reforçada.

A equipa está a combinar técnicas de correlação digital de imagem (CDI) e a técnica interferométrica sherografia, que resultará numa nova abordagem para medir campos de deformação em fendas. Foi ainda desenvolvido um equipamento de teste portátil, de forma a responder às necessidades experimentais do tipo de provete e norma em estudo.

Pedro Moreira, investigador responsável pelo projeto no INEGI, explica que, para tal, "definimos e preparamos procedimentos experimentais baseados em normas de ensaio específicas, e desenvolvemos simulações numéricas, baseadas no método de elementos finitos, para determinação do fator de intensidade de tensão (SIF) para diferentes comprimentos de fenda”.

O projeto "MIAMI - Monitorização Multiescala de Fendas” conta também com o IST - Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, e é cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no COMPETE 2020, e pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia.

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