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Produto desenvolvido pelo INEGI para reduzir consumo de sal vai ser usado em cantinas escolares

20 maio 2021

O equipamento criado no INEGI para monitorizar e controlar a adição de sal na confeção de refeições encontra-se em fase de testes em ambiente real, e está a ser implementado num projeto piloto em cantinas escolares.

Trata-se de uma espécie de saleiro, capaz de dosear a quantidade de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde, tornando a culinária mais saudável. O conceito nasceu em 2018, a partir de uma colaboração entre o INEGI e a Faculdade de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), e está agora mais perto de se tornar realidade.

Numa primeira fase foi pensado para o uso individual, e testado por 260 famílias em Portugal. Este estudo revelou o impacto positivo do uso do equipamento, que se traduziu na melhoria significativa dos indicadores associados ao risco de doenças cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial, principal foco de estudo no projeto.

O protótipo evoluiu depois para apoiar a confeção de refeições em grande quantidade, destinando-se ao setor do catering.

O INEGI foi responsável pelo desenvolvimento de produto, desde o apoio à criação do conceito até ao projeto mecânico e à prototipagem, que envolveu tecnologias de fabrico aditivo. A equipa de especialistas do Instituto desenvolveu ainda um software de controlo e backoffice, que permite automatizar a dispensação de sal de acordo com os dados inseridos, como a quantidade de doses a temperar.

Sílvia Esteves, responsável pelo projeto no INEGI, explica que este trabalho "partiu da necessidade identificada pela FCNAUP, já que o consumo excessivo de sal é uma preocupação crescente para a saúde pública”.

"Finda a fase de desenvolvimento e teste, já temos em mira a industrialização e comercialização do produto”, acrescenta a investigadora.

Coordenado pela FCNAUP, o projeto "IMC SALT - Desenvolvimento de equipamento inovador para Monitorizar e Controlar a adição de SAL” é co-financiado pela FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e pela União Europeia através do COMPETE 2020 (Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização), no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.

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