INEGI ao lado da Agência Europeia de Defesa para criar soluções avançadas de camuflagem

Perante os sistemas de deteção modernos altamente sofisticados, a camuflagem de sistemas terrestres militares é cada vez mais importante para a EDA - Agência Europeia de Defesa. Para inovar neste campo, a EDA conta com o INEGI, cuja equipa vai desenvolver sistemas de deteção e materiais inteligentes e adaptativos para evadir a mesma.

O projeto envolve 10 parceiros europeus, que vão explorar novos materiais e tecnologias de processamento para melhor proteger sistemas terrestres contra vigilância. O objetivo não é só enganar o olho humano, mas também desenvolver as necessárias tecnologias de deteção ótica, por infravermelhos e radar.

O INEGI vai, por isso, apostar em capacidades de deteção, através de meios de aquisição e processamento de imagem, e em materiais compósitos como base para a camuflagem, cujas propriedades excecionais não comprometem o peso e mobilidade dos equipamentos e veículos.

Recorde-se que o INEGI representa Portugal e é o relator do setor civil do grupo CAPTECH (Capability Technology Areas for Materials and Structures) da Agência Europeia da Defesa. Desde 2010, participa no desenho de roteiros de investigação e desenvolvimento que promovam o desenvolvimento de soluções tecnológicas de interesse na área de materiais e estruturas para a defesa na União Europeia.

O projeto «ASCALS I - Advanced solutions for camouflage of land systems using smart and adaptative materials» é cofinanciado pela EDA - Agência Europeia de Defesa.

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